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Um dia eu aprendo a parar de ser tonto.
E nesse dia tenho certeza que te farei chorar, irei chorar, mas te farei chorar.
E eu irei te perder, e você me perderá.Então entenderei minhas burradas, e você as suas.
Mas mesmo assim, durante todo esse tempo irei sofrer, por você não me reparar.
Mas não se preocupe. Amor não é algo que eu procure mais. Pois não posso procurar algo que não exista.
Não fique brava quando eu te disser que não quero mais nada. Pois estou tentando me proteger de você. Estou tentando me proteger de seus espinhos, que estão querendo entrelaçar-se em meu coração. E ali se instalar, e cada vez os espinhos ficam mais apertados, e me machucam mais. Mas ainda sim, vou me sentindo cada vez mais aconchegante. E esse aconchego que me matou. Talvez um dia você chore por ter me perdido. Mas garanto que irei chorar muito mais por ter te perdido.
Hoje quando acordei, não era impressão.
Eu estive lá.
Não só de corpo, como de alma também.
Aquele lugar...
Aquelas pessoas...
Tanto sofrimento.
Tantas feridas.
Não! Não me faça voltar lá.
Mas eu preciso.
Preciso, pois sem mim, aquilo não anda.
Sem mim, não vão encontrar a felicidade.
Não podemos abandoná-los.
Não podemos deixá-los nas trevas.
Lá não existe família, existe sobrevivência.
Lá não existe amigos, existe parceiros.
E provavelmente, não haja paz.
Pois a paz é pouca e não é duradoura.
Sempre haverá desavenças.
São todos escravos.
Escravos de si mesmos.
Não conseguem fazer nada sem que eles tenham a própria permissão.
E ainda assim, sentem-se presos.
Vão ao açoite todos os dias.
Pois eles traem a eles mesmos.
Nunca enchergarão.
Possuem olhos, mas não vêem.
Possuem bocas, línguas mas não falam.
Não porque não conseguem, mas porque se acomodaram assim.
Não existe ódio, não existe dor.
É um sofrer, sem sofrimento.
É um sofrimento, sem sofrer.
Mas ainda assim, há sofrimento.
Agora, tenho que voltar para lá.
Para um mundo chamado...
Amor.