6 de janeiro de 2009

Poemas do Tuguera :D

Hoje quando acordei, não era impressão.
Eu estive lá.
Não só de corpo, como de alma também.
Aquele lugar...
Aquelas pessoas...
Tanto sofrimento.
Tantas feridas.
Não! Não me faça voltar lá.
Mas eu preciso.
Preciso, pois sem mim, aquilo não anda.
Sem mim, não vão encontrar a felicidade.
Não podemos abandoná-los.
Não podemos deixá-los nas trevas.
Lá não existe família, existe sobrevivência.
Lá não existe amigos, existe parceiros.
E provavelmente, não haja paz.
Pois a paz é pouca e não é duradoura.
Sempre haverá desavenças.
São todos escravos.
Escravos de si mesmos.
Não conseguem fazer nada sem que eles tenham a própria permissão.
E ainda assim, sentem-se presos.
Vão ao açoite todos os dias.
Pois eles traem a eles mesmos.
Nunca enchergarão.
Possuem olhos, mas não vêem.
Possuem bocas, línguas mas não falam.
Não porque não conseguem, mas porque se acomodaram assim.
Não existe ódio, não existe dor.
É um sofrer, sem sofrimento.
É um sofrimento, sem sofrer.
Mas ainda assim, há sofrimento.
Agora, tenho que voltar para lá.
Para um mundo chamado...

Amor.

2 comentários:

  1. Aaaaaaaaah que poema lindo. Muito lindo. HASOIUHSIUEHIAOSUHEOIUASHEOHI. Tenho que comentar no meu próprio poema né xD

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